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segunda-feira, 19 de maio de 2014

A Desumanização - Etapa II




"As coisas mais difíceis escapam todas à ciência."

"(...) escreve poemas para descobrir aquilo que não sabe."

"Talvez a tristeza fosse um modo de envelhecer (...). O tempo também se conta pelos desgostos."

"(...) leríamos como quem partia dali para fora. para longe."

"Gostavam um do outro como se não houvesse juízo nenhum ao santo que destinava os amores."

"Venho para te cortar os dedos em moedas pequenas e com elas pagar ao coração o mal que me fizeste."

"A morte não dá direito a nada. É a supressão de toda a dignidade."

Rezar é como dar corda à morte. Quanto mais rezamos, mais encaminhados a deus estamos."

"(...) em liberdade, a beleza atrai a sorte."

"A culpa também era braço e mão e puxava por mim."

"Quem quer fugir já metade foi embora."

"Sob os pés tínhamos o futuro."


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Museu dos Sabores




Trata-se de um restaurante/cafetaria (situado no Museu da Cidade de Almada) com uma pequena sala envidraçada, onde se está muito bem nos dias frios mas solarengos. Ainda assim, é um espaço também vocacionado para o exterior, possuindo uma  agradável esplanada voltada para um pequeno jardim onde, na primavera, se realizam aulas gratuitas de yoga, inseridas no programa Almada Mexe Contigo. As refeições, contrariamente ao que se poderia supor, são gourmet, tendo o Museu dos Sabores ganhado, inclusivamente, o IV Concurso Gastronómico de Almada. Estacionamento fácil e boa relação qualidade-preço. O atendimento podia ser melhorado. De qualquer modo, um sítio a experimentar.

A Desumanização - Etapa I


Declaro publicamente que vou "hibernar" durante uns dias!


"(...) a morte é um exagero. Leva demasiado. Deixa muito pouco."

"Era tudo velho. As gentes, os sonhos, os medos e as montanhas."

"Tudo em meu redor se dividiu por metade com a morte."



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Jorge Listopad


"Quem não morreu está a morrer."

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Alentejo



Primeira experiência de pintura :)

domingo, 20 de abril de 2014

sábado, 19 de abril de 2014

Tales of the Lonesome Pine


Terminada a leitura hoje, deixo mais algumas frases/passagens que sublinhei. Gostei muito deste livro, não penas pelo sonho concretizado de construção de uma livraria - um sonho comum a tantos apaixonados pela leitura - mas também por toda a aprendizagem para a qual somos despertados - emocional e pragmática.


"Penso que, quando mulheres de pensamentos elevados e grandes feitos gostam de costurar, isso é prova de que possuem características afáveis e benéficas, em especial porque raramente se sentem mais 
à vontade com elas mesmas do que quando desta forma se encontram ocupadas."
Nathaniel Hawthorne, in O Fauno de Mármore

"Não importa a que velocidade vai, desde que não pare."
Confúcio

"Quando nos escutamos,validamo-nos uns aos outros."

"Nada gera sucesso como o sucesso."

"Quando os amigos negam a realidade em nosso benefício, isso só pode ser um sinal de amor."

"É fácil amamrmos os nossos amigos."

"Por vezes, é necessária mais coragem para ler alguns livros do que para enfrentar uma batalha."
Sutton Elbert Griggs

"Onde se queimam livros, queimar-se-ão um dia pessoas."
Heinrich Heine

"(...) a frugalidade é apenas um ténue véu que cobre a satisfação negada de qualquer outra coisa por que ansiomos."

"(...) o que é para ti não te passará ao lado."
Ditado escocês

"(...) o livro que mudou a vida de uma pessoa poderá ser o odiado trabalho de casa de outra."

"Amo. Amei. Amarei."
Dodie Smith, in I Capture the Castle


Thanks Wendy Welch for these book! :)


sexta-feira, 18 de abril de 2014

Nascimentos vs Falecimentos


Quando o número de nascimentos supera o de falecimentos, é um sinal muito positivo! Este ano, já nasceram 4 crianças no meu círculo familiar e de amigos - uma Diana, um João, uma Rita e um Lucas. E não se registou qualquer perda humana!

Curiosamente, no dia do 69º aniversário de meu pai, nasceu o Lucas :) O bebé muito especial que desde o primeiro instante de vida, ainda em estado embrionário, lutou por um lugar neste mundo; e, mesmo depois de muitos sustos, nasceu forte e saudável.

terça-feira, 15 de abril de 2014

SPA



E assim começou o meu dia...


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Bolo de frutas



Quem disse que não é possível fazer um bolo sem ovos?

Receita simples:

Esmagar 1 banana.
Adicionar 90 g de açúcar amarelo.
Adicionar 90 g de mel.
Misturar bem.
Juntar 1 iogurte líquido de 160 mL.
Misturar bem.
Adicionar 250 g de farinha e 1 chávena de chá de azeite.
Juntar 1 colher de chá de fermento.
Misturar bem.
Adicionar sumo de 1 limão médio.
Adicionar sementes de papoila.
Misturar bem.
Juntar 3 maçãs e 3 morangos cortados aos pedacinhos.
Envolver bem.
Forrar uma forma com gordura e polvilhar com farinha.
Transferir a mistura para a forma.
Levar ao forno pré-aquecido a 180ºC, por cerca de 40 minutos.
Quando estiver pronto, retirar do forno e deixar arrefecer.
Transferir para um prato e polvilhar com canela.



Casa de Chá de Santa Isabel


Situada junto ao Largo do Rato (quem inicia a descida da Rua de S. Bento, logo do lado esquerdo), trata-se de uma casa de chá muito especial que só lamento não ter conhecido mais cedo!

A simplicidade da decoração (em tons de verde água, cor-de-rosa velho e branco) alia-se à serenidade do atendimento (efetuada por jovens voluntários da paróquia) e à delícia dos bolos, scones e compotas disponíveis, num triângulo que tem tudo para cativar os amantes das casas de chá!



Provámos o bolo de maça e os fabulosos scones com doce de framboesa, que recomendamos vivamente! Acompanhámos com um chá digestivo e um chocolate quente, este último saboroso e com a fluidez desejável.


No site da Casa de Chá de Santa Isabel, pode ler-se:

"A Casa de Chá de Santa Isabel (as antigas "Vicentinas"), recuperou receitas antigas e remodelou o espaço. Aos bolos e scones do costume juntaram-se novidades apetitosas. E quer seja para uma pausa merecida de almoço ou passar uma boa tarde de conversa – daquelas que à mesa parecem saber melhor – prometemos um ambiente mais leve, mas igualmente cozy e familiar. 
(...)
Fazemos isto com alegria, mantendo-nos fiéis aos valores da Obra das Vicentinas. Doamos todo o nosso lucro às obras sociais da Paróquia de Santa Isabel; por essa razão serão muitos os que agradecem a sua visita."

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Prémio LeYa 2013




quarta-feira, 9 de abril de 2014

Calçada portuguesa




Presta atenção ao que pisas!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Partir pedra


"A vida tinha-me corrido mal e comecei a partir pedra!"

Luís Pinheiro, escultor

segunda-feira, 7 de abril de 2014

A Minha Pequena Livraria



"Na vida real, os acontecimentos importantes não se fazem anunciar. Não se ouvem cornetas... Habitualmente, um evento que irá mudar por completo a nossa vida não passa de uma reminiscência até nos determos e nos darmos conta de que deixou a sua marca."
 Edith Schaeffer

"(...) com um sotaque tão sulista que podia jurar que senti o aroma a magnólias (...)"

"A antropologia da estante pode ser uma coisa fascinante (...)"

"Onde há riso, há esperança."

"(...) não sei se deveriam conceder certidões de casamento a casais em que um é otimista e o outro pessimista."

"(...) basta sermos bons no que fazemos que as pessoas quererão apoiar os nossos esforços."

"É essa a diferença entre preço e valor. Um é calculado em números, o outro em momentos bons ou maus guardados na memória."

"Se tudo o resto falhar, a imortalidade pode ser assegurada com um erro colossal."
John Kenneth Galbraith

"Aprendam a escutar mas deixem que a história vos atravesse."

"(...) as histórias mais assustadoras, mais duras, mais tristes, mais importantes que se escontram numa livraria não estão nos livros; estão nos seus clientes."



quinta-feira, 27 de março de 2014

Cabeça na Lua...



...pés no céu ;)

quarta-feira, 26 de março de 2014

Fight Club



You've got three choices in life.
Give up, give in... or give it all you've got!

sábado, 22 de março de 2014

Ó Chá Tea Room



Sou uma frequentadora assídua de casas de chá e recomendo o Ó Chá, localizada no número 18 da Rua Luís Augusto Palmeirim, junto à Avenida da Igreja, em Alvalade.

A decoração é oriental, com vários objetos de locais e culturas distintos, que se articulam positivamente num espaço colhedor, com uma zona bastante luminosa de banco corrido muito confortável, revestido com várias almofadas, e onde apetece passar uma tarde a ler.

Existe, ainda, uma sala de reuniões na cave, onde também se podem encontrar diversas peças de artesanato exótico para venda.

No que concerne à oferta para lanche, é variada e apetitosa! Provámos os scones da casa, que se encontram a meia distância entre um verdadeiro scone, de massa mais areada, e um queque, de massa mais fofa. A acompanhar, manteiga e dois doces. Um de frutos vermelhos e outro - DIVINAL! - de maça e canela. Apesar da vasta lista de chás, optámos por um leite com chocolate e um sumo natural de laranja e cenoura; ambos, muito saborosos.

De salientar que fomos atendidos por um jovem simpático e solícito. Valorizo imenso o bom atendimento, sendo normalmente um fator decisivo no meu regresso a um estabelecimento. E na recomendação a terceiros.

Por fim, apenas o desapontamento pela loiça utilizada ser demasiado ocidental para o conceito que nos apresentam.


La Boulangerie by Stef



Situada em frente do Museu de Arte Antiga, em Santos, descobri-a por acaso, enquanto procurava , na mesma rua, uma outra casa de chá, já extinta. Um fabuloso aroma a croissants espalhava-se pelas proximidades, pelo que resolvi entrar.



O espaço rústico, decorado ao estilo das padarias rurais francesas, convidava a sentar e a relaxar. Achei particularmente interessante não haver separação entre a cozinha e a área de consumo, o que permitiu acompanhar o processo de preparação de uma nova fornada de croissants.


Gostei também do pormenor das receitas escritas em quadros de ardósia, pendurados nas paredes da área de confeção, a cobrirem de utilidade as mesmas que, doutro modo, seriam monotonamente brancas.


Curioso, também, o facto dos frascos de compota e de creme de chocolate estarem em cima das mesas para consumo partilhado dos clientes. Optei por um croissant morno, barrado de Nutella e um chá verde, ambos soborosos.


De negativo: a demora na entrega do chá, arrefecendo o croissant; o fraco acolhimento que sentimos por parte das funcionárias; a disposição das mesas, em especial a presença de uma mesa central demasiado grande para o espaço, atravancando-o.


Henrique Cymerman


"Todos temos uma espécie de romance com o nosso ego."

"As condecorações são como os perfumes - para cheirar e não para beber."

"O que interessa é o que vais fazer amanhã, nao o que fazes hoje."



quinta-feira, 20 de março de 2014

Morte com Vista para o Mar



"O passado é sempre desconfortável."

"A voz está agitada, cheia de impaciência."

"Há um rio entre mim e as outras pessoas. Muitas delas recusam-se a atravessá-lo, por terem medo de serem levadas pela corrente."

"(...) há coisas de que só se pode fugir quando temos a certeza de que não vêm atrás de nós."



quarta-feira, 19 de março de 2014

Massa (quase) vegetariana



Massa tricolor, de espinafres e tomate, em forma de coração.
Ervilhas miúdas, cenouras  baby e brócolos.
Tomate, um cheirinho a vinho branco e especiarias várias.
Salmão.

terça-feira, 18 de março de 2014

Adoro bolo de aniversário!





E este foi do meu homem-aranha preferido! :)

segunda-feira, 17 de março de 2014

Boulan - Tea Room & Gourmet Corner



Situado na Avenida do Lago, no Monte Estoril, é uma casa de chá agradável, com espaço exterior  descontraído, para os dias mais quentes, e dois espaços interiores pequenos, sendo um deles uma varanda fechada sobre campos de ténis. Infelizmente, é permitido fumar no interior!

Os scones e croissants são muito saborosos e vêm acompanhados de manteiga e doces. Na figura, doces de framboesa e tomate. Boa oferta de chás. Também se servem refeições leves, como quiches, bruschettas e sopas.

As funcionárias são acessíveis mas não acolhedoras.


domingo, 16 de março de 2014

Quase a terminar mais um livro!



"(...) a ligação não merecia esse grau de acrobacia feminina."

Mas esse é o problema com as pessoas. Nunca fazem aquilo que se espera delas."

"Todos os meus Natais chegaram ao mesmo tempo!"

Havia uma série de sarilhos acumulados dentro da frágil estrutura de Ben (...)"

"Não se ama uma vida (...). Ama-se um homem e depois faz-se a vida."

"Preciso de si para preencher a minha vida inteira."

"(...) é melhor ficar solteira que casar pelas razões erradas."

"(...) há ocasiões em que a melhor coisa a fazer é matar uma esperança sem futuro."


sábado, 8 de março de 2014

Apple Heart



Quem disse que as maças não têm coração? ;)


sexta-feira, 7 de março de 2014

Uma Obsessão Indecente



"(...) baseava-se em abstrações. Mas nem por isso deixava de ser uma entidade (...)"

"Esta era a sua superfície."

"Não vale a pena gastar Shakespeare quando Daggett chega e sobra."

"O sexo oposto é sempre terra incógnita."

"(...) pessoas que se permitiam funcionar (...) a qualquer nível, puramente como um expediente."

"E depois tocaram-se, e alguma coisa acontecera aos dois, alguma coisa de mIs profundo do que o corpo, embora toda embrulhada no corpo."




quinta-feira, 6 de março de 2014

Saudades...




Da primavera, da sua luminosidade, dos tecidos leves, das transparências, dos tons pastel, das portadas abertas, do chilrear dos pássaros, dos dias longos e dos sorrisos fáceis.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Bolo Mármore


4 ovos separados
2 chávenas de chá de açúcar
2 chávenas de chá de farinha de trigo
1 chávena de chá de azeite
 1 colher de chá de fermento em pó
25 g de cacau em pó
20 mL de xarope de groselha
30 mL de leite

Misturar as gemas com o açúcar e o azeite, até obter um creme.
Adicionar fermento e a farinha, misturando bem.
Separar a massa obtida em 3 recipientes.
No primeiro, adicionar 15 mL de leite e misturar bem.
No segundo, juntar  aos restante leite o cacau, misturando bem.
No terceiro, adicionar o xarope e misturar bem.
Bater as claras em castelo.
Dividir pelos 3 recipientes, envolvendo bem, sem bater.
Forrar uma forma com azeite e farinha.
Adicionar várias camadas de massa de cores diferentes.
Levar ao forno pré-aquecido de 180 C, por cerca de 40 min.

Para começar, esqueci-me de separar as gemas das claras e resolvi experimentar a técnica da garrafa de plástico que funcionou na perfeição!!! :)








terça-feira, 4 de março de 2014

Musgo




Felicidade Clandestina




"Sobreviver chama-se manter a luta contra a vida que é mortal."

"E eu, atingida em cheio no rosto sem cobertura - logo no rosto que sendo o nosso rosto é coisa tão sensível (...)"

"Não chegou a ser um erro, era mais um leve estrabismo de pensamento."

"(...) por que atraio pessoas que nem sequer gostam de mim?"

"A coragem (...) de nascer do próprio parto, e de largar no chão o corpo antigo."

"Faltava-lhe o peso de um erro grave, que tantas vezes é o que abre por acaso uma porta."

"Só Deus perdoaria o que eu era porque só Ele sabia do que me fizera e para o quê."

"Não, não era para irritar o professor que eu não estudava; só tinha tempo tempo de crescer."


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Nas despedidas deste filho de mil homens


"Nunca cultivar a dor, mas lembrá-la com respeito, por ter sido indutora de uma melhoria, por melhorar quem se é."

"(...) que desabafasse aqueles segredos, que livrasse a boca das palavras (...)"

"Parecia fácil agora corrigir cada erro do passado, sobretudo para não permitir que cada erro contagiasse o resto, destruindo cada instante e cada gesto sem retorno."

"(...) quem tanto pede o que lhe pertence, assim o mundo convence."

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Um rosto para O Filho de Mil Homens



Este é o rosto responsável pela última ebulição dos meus pensamentos, pela mais recente decantação dos meus preconceitos. Este é o rosto perpetrador da cristalização do meu dever de estender a mão a quem está perdido, da cromatografia dos afetos, da peneiração do supérfluo. Este é o rosto de uma leitura sublimada, sublinhada e anotada até à evaporação total. Este é o rosto que dá a cara, que lê o mundo com todos os sentidos e o funde com os seus personagens. Este é o rosto culpado, a soda cáustica da minha cada vez mais tardia hora de deitar, o ácido dissolvente dos meus cada vez menores tempos livres. Este é o rosto que encerra uma das mais belas fórmulas químicas - a de descrever o quotidiano, denso, de forma etérea.


"Por instinto, queria ainda sobreviver, nem que fosse apenas para morrer mas tarde."

"As crianças não deviam crescer nunca porque as crianças são perfeitas."

"(...) quem perdeu uma mãe perde-a para sempre e nunca mais pára de a perder."

"(...) procuram-se as exuberâncias dos gestos, como para fazer exuberar o amor, mas o amor é uma pacificação com as nossas naturezas e deve conduzir ao sossego. O gesto exuberante é um gesto desesperado de quem não está em equilíbrio."




terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

(Ainda) Apaixonada por Valter Hugo Mãe!



"(...) as crianças são para depois, nunca apenas para agora."

" (...) aquecia como sabia o coração dos dois."

"(...) ficaram a ver como se fazia uma manhã de sossego naquele lugar."

" ser o que se pode é a felicidade."





Pudesse eu regressar às férias grandes da adolescência...


E passá-las-ia, novamente, a devorar livros! Deitada na relva, estendida na praia, sentada à sombra de uma figueira; qualquer lugar seria bom para ter um livro para ler... E não deixar de o fazer! ;)


Por aqui, continuamos apaixonadíssimas por Valter Hugo Mãe :) 
Mas com pouco tempo livre para o descobrir melhor.

"Que triste seria a vida sem o amor, e o amor naquele povo não era romântico, era só o ter um homem, deitar com um homem, sentir como um homem vasculha o interior de uma mulher."

"(...) e assim ficavam as coisas num incómodo constante. Até ser insuportável."

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Apaixonada por Valter Hugo Mãe!


"(...) os olhos metidos num medo qualquer (...)"

"Era um menino pequeno, um corpito de poucos quilos e muito susto (...). Era um menino na ponta do mundo, quase a perder-se, sem saber como se segurar e sem conhecer o caminho."

"(...) subitamente, estavam como que sozinhos, porque eram toda a companhia necessária."

"Quem tem menos medo de sofrer, tem maiores possibilidades de ser feliz."

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O Filho de Mil Homens, Valter Hugo Mãe



"Um homem chegou aos quarenta anos e assumiu a tristeza de não ter um filho."

"Via-se metade ao espelho porque se via sem mais ninguém, carregado de ausências e de silêncios como os precipícios ou poços fundos. Para dentro do homem era um sem fim, e pouco ou nada do que continha lhe servia de felicidade. Para dentro do homem o homem caía."

"Acontecia assim porque, aos quarenta anos,(...) assumiu a tristeza para reclamar a esperança."


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Leitura terminada


"Dessa maneira, aprendemos automaticamente que tudo o que é permitido é aborrecido e sem interesse, e que o proibido é divertido."

"Já não fazia a menos ideia do que era importante. O importante não tinha importância para mim. Não me interessava o ontem nem o amanhã. Não tinha qualquer projecto - só sonhos."

Os Filhos da Droga, Christiane F.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

When the world gets in my face, I say...



Have a nice day!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Noites tranquilas



Antes de deitar, não há melhor!


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Thérèse Desqueyroux




Através de uma amiga, ganhei um convite duplo para a ante-estreia deste filme, na sala vip do Amoreiras. Cadeiras mais confortáveis do que o normal, uma sala pequena, intimista, sem aquele ruído de fundo a pipocas. O filme, europeu, quase parecia em câmara lenta para alguém, como eu, habituada à velocidade da luz de Hollywood. Mas gostei. Do filme, no seu todo; das interpretações de Audrey Tautou e Gilles Lellouche, em particular. Um obrigada aos Amoreiras pela iniciativa!



Numa época em que os casamentos serviam para juntar terras e fortunas, Thérèse e Bernard não fogem ao destino que as suas famílias lhes teceram. Contudo, Thérèse tem uma alma de pássaro e cedo se sente prisioneira daquela relação supérflua e da vidinha de província.

Baseado num romance de François Mauriac, de 1927. Escritor que, nos anos 50, viria a ser galardoado com o prémio Nobel da Literatura.


domingo, 26 de janeiro de 2014

Tapar buracos

Nunca li Os Filhos da Droga. Aos 13/14 anos, enquanto os meus amigos devoravam a história de Christiane F. e mergulhavam literariamente no mundo da droga, eu preferia explorar o realismo mágico de Gabriel García Marquez e descobrir os "problemas "de Miguel Esteves Cardoso.


Há dias, voltei a ouvir da falar de Christian F. E de como nunca resolveu verdadeiramente o seu problema. Resolvi requisitar o livro na biblioteca local. Com um atraso de mais de 20 anos, vou entrar neste labirinto. No fundo, vou tapar este buraco que existia na minha vida de leitora compulsiva ;)