A minha vida costuma ser um cais.
Onde desembarcam boas amizades.
E dias felizes.
Coloridos.
Com sabor a canela e erva doce.
Mas também de onde zarpam contentores cheios de nadas.
De coisas sem alma.
Que perderam o élan.
Que deixaram de fazer sentido.
E neste vai e vem ao sabor de ventos e marés, o cais, muitas vezes, transforma-se em caos.
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