"(...) tinha a expressão que as mortas prematuras costumam ter nas fotografias. Um ar etéreo, parado no tempo, quase sorrindo (...)"
“Não podem revelar o que lhes vai no pensamento. Por isso sorriem,
tocam-se e fazem amor. Só os corpos falam verdade.”
“Eram de paixão as nossas noites por vezes de temporal os
nossos dias.”
“(…) ela não ama e não sabe o que é amor. Ser amada não lhe
ensinou o que é amar.”
“Senti os mamilos eretos, húmida a gruta dos nossos
segredos.”
“É a rotina do costume e isso não é excitante, nem subtil,
nem perverso.”
“É bom ficar nesse cais entre o sonho e o dia, nessa paz
crepuscular onde todo o erotismo é possível, entre o prazer do sono e a
sonolência do prazer.”
“(…) a boca entreaberta a perguntar à língua de que sabores
se lembra (…)”
“Apetece um espelho e a certeza de que a vida está lá (…)”
"Sou feita da matéria dos sonhos, das miragens, dos poemas, das neblinas, das ficções."
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