É fim de semana. Sei-o porque o despertador não tocou. E porque a luminosidade invadiu, de rompante, o quarto. Na mesa de cabeira, acaba de ser colocado um copo. No ar, paira o odor a torradas. Puxo o lençol e o edredão. Protejo-me, como posso, daquele ataque à minha desarmada preguiça. Mais cinco minutos, peço. O sumo de laranja já está a perder vitaminas, respondem-me. Três minutos, imploro. Novo ataque, desta vez de cócegas e disparos fotográficos. Trinta segundos depois, declaro-me vencida.
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