Gosto de peças antigas porque encerram histórias. Fiquei, ali, à chuva, a imaginar quem teria dormido naquela cama. E quem teria entrado por aquelas portas.
Quando me deparo com despojos de outras vidas, apetece-me pegar numa lixa, num balde de tinta e recuperá-los. Mas, principalmente, recuperá-las; a elas, às vidas. Trazê-las de volta, conhecê-las e dar voz a todos os seus sonhos e esperanças.
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