Um pássaro que vivia, livre, num tecido que cheirava a primavera. O seu chilrear ecoava nos ramos negros, agitando as folhas brancas. A sua cor espalhava esperança e sabia a maças frescas.
Mas, um dia, o pássaro ficou retido numa gaiola de fio de ouro. E o seu canto, sempre presente e belo, passou a reverberar no patchwork de tiras alinhadas, matando sedes.
Sem comentários:
Enviar um comentário